Dicas para manter a saúde da mulher ao longo da vida | Dra. Mirian Hoeschl - Ginecologista em Brasília

Dicas para manter a saúde da mulher ao longo da vida

A saúde reprodutiva é uma parte fundamental do bem-estar de todas as mulheres, independentemente de sua idade. À medida que envelhecemos, é crucial cuidar de nossa saúde reprodutiva para garantir que possamos viver vidas saudáveis e tomar decisões informadas sobre nossa fertilidade e planejamento familiar. Aqui estão algumas dicas práticas para manter sua saúde ginecológica, obstétrica e reprodutiva ao longo da vida.

1. Exames de Rotina

Independentemente de sua idade, exames ginecológicos de rotina são essenciais para monitorar a saúde de seus órgãos reprodutivos. Consultas regulares com um ginecologista podem ajudar a identificar problemas precocemente e garantir que você receba o tratamento adequado. Exames como o Papanicolau (anualmente, após um ano de início da vida sexual), o ultra-som pélvico transvaginal e a mamografia digital avaliada em conjunto com o ultra som de mamas (normalmente anual após os 40 anos) são importantíssimos na detecção precoce de cânceres ginecológicos e outras doenças, possibilitando seu tratamento, cura e prevenindo que afetem a saúde reprodutiva. Ainda no quesito check up, pedimos exames de sangue:  hemograma completo, TSH, T 4 livre, T 3, FSH, LH, estradiol, progesterona, testosterona, sHBG, ferritina, homocisteina, VHS, proteína C reativa, colesterol total e frações, bilirrubina total e frações, AST, ALT, TP, albumina, creatinina, uréia. Exames de imagem: colonoscopia a partir dos 50 anos (há quem peça a partir dos 45) ultra som de carótidas após 40 anos. Gosto de pedir ultra som de tireóide e de abdome total 1 x ao ano.

2. Educação sobre o Ciclo Menstrual

Entender seu ciclo menstrual é fundamental para uma boa saúde reprodutiva. Isso não é apenas útil para planejar ou evitar a gravidez, mas também para detectar quaisquer irregularidades que possam indicar problemas subjacentes. Manter um diário do ciclo pode ser uma ferramenta útil para rastrear o que é normal para você. É possível fazer numa agenda de papel, caderninho ou mesmo através de excelentes aplicativos que existem no mercado.

3. Controle de Natalidade

Se você não está planejando engravidar, é importante escolher um método de controle de natalidade adequado. Há várias opções disponíveis, desde contraceptivos hormonais até dispositivos intrauterinos (DIUs). Converse com seu médico para determinar a opção que melhor se adapta às suas necessidades e estilo de vida.

4. Planejamento Familiar

Se você planeja ter filhos, comece a considerar sua saúde reprodutiva em uma idade mais jovem. Uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são hábitos saudáveis ​​que beneficiarão sua fertilidade no futuro. Caso não tenha certeza ou pense em postergar a maternidade para conceber após os 35 anos, considere congelar seus óvulos e converse sobre esse assunto com seu médico.

5. Nutrição Adequada

Uma alimentação equilibrada é essencial para a saúde reprodutiva. Certifique-se de obter nutrientes importantes, como ácido fólico, ferro e cálcio. Esses nutrientes desempenham um papel crucial na saúde do sistema reprodutivo. A dieta mais preconizada para a saúde reprodutiva é a dieta do mediterrâneo. Vale debater com o seu médico ou nutricionista a respeito dela. Será que precisamos de tantos suplementos alimentares prescritos e comprados assim? Se sua alimentação for variada, equilibrada, com certeza, não. Talvez no máximo verificar e repor se necessário, a vitamina D, cuja única fonte é o sol.

6. Mantenha um Peso Saudável

O sobrepeso ou a obesidade podem afetar a saúde como um todo, inclusive a fertilidade, causando desequilíbrios hormonais. Da mesma forma, a baixa porcentagem de gordura corporal também pode levar a problemas menstruais (falta de menstruações) e dificuldades na concepção. Manter um peso saudável é fundamental.

7. Exercícios Regulares

Praticar atividade física com constância e regularidade propicia a saúde gera, bem como a saúde reprodutiva. Exercícios moderados ajudam a regular o ciclo menstrual e reduzem o risco de problemas de fertilidade. Lembre-se de que o equilíbrio é tudo!

8. Evite o Estresse

O estresse crônico pode afetar negativamente a fertilidade. Práticas de gerenciamento de estresse, como ioga, meditação e respiração profunda, leitura, passeios, momentos de lazer como fazer diariamente o que você gosta, aliviam as tensões e melhoram a saúde global e reprodutiva.

9. Mantenha um Relacionamento Aberto com seu Médico

Manter um relacionamento aberto com seu médico é vital. Se você tiver preocupações sobre sua saúde reprodutiva, pergunte e compartilhe seus objetivos. Se você está tendo dificuldades para engravidar ou tem outras preocupações, seu médico pode fornecer orientação e tratamento.

10. Educação Contínua

À medida que envelhecemos, é importante continuar aprendendo sobre nossa saúde reprodutiva e as mudanças que ocorrem. Mantenha-se informada sobre os estágios da menopausa, os tratamentos disponíveis e como a fertilidade muda com a idade.

Manter a saúde reprodutiva ao longo da vida é essencial para garantir uma vida saudável e tomar decisões informadas sobre a maternidade e o planejamento familiar. Cuidar de sua saúde reprodutiva é investir em um futuro saudável e em decisões bem informadas. Portanto, priorize sua saúde reprodutiva em todas as fases da vida. Lembre-se de que seu ginecologista caminha lado a lado com você, ajudando-a em sua jornada em todos os períodos da sua vida, inclusive na sua gestação, quando exerce além da especialidade da reprodução humana, a obstetrícia.

Fonte: https://drapatriciavarella.com.br/blog/dicas-para-manter-a-saude-da-mulher-ao-longo-da-vida/

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Dra. Mirian Hoeschl

Cirurgia Ginecológica e Histeroscopia em Brasília

Graduação na Faculdade de Ciências da Saúde, UNB
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário HUB/DF
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO nº 481/98
Mestrado Stricto Sensu UNESP/Botucatu em Tocoginecologia
Doutorado em Patologia Molecular

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